Acompanhado de Zakk Wylde, Ozzy Osbourne revisa carreira em Curitiba

 Acompanhado de Zakk Wylde, Ozzy Osbourne revisa carreira em Curitiba

Por André Molina

 

A terceira passagem de Ozzy Osbourne pela capital paranaense foi caracterizada por um set-list recheado de clássicos da carreira solo e poucas canções do Black Sabbath (War Pigs, Fairies Wear Boots e Paranoid) : mais com objetivo de recordar a passagem do cantor na consagrada banda britânica.
O músico subiu ao palco da Pedreira Paulo Leminski nesta quarta-feira (16 de maio) pontualmente às 21 horas com “Bark At The Moon” do clássico álbum de mesmo nome de 1984, que promoveu sua apresentação em janeiro de 1985 na primeira edição histórica do Rock In Rio.
O fato esperado foi a reintegração do guitarrista Zakk Wylde, que marcou seu nome na trajetória de Ozzy ao assumir as seis cordas no fim da década de 1980, em sua banda. Zakk ilustrou a retomada da carreira de Ozzy em 1991 com o álbum “No More Tears”, que contém sucessos como a faixa título, “Mama I’m Coming Home”, “I Don’t Wanna Change World”, “Desire” e outras.
No meio da apresentação, o guitarrista apresentou um medley com seus melhores solos, de trechos de canções como “Miracle Man”, “Crazy Babies”, “Desire” e outras.
Outro músico com grande destaque foi Adan Wakeman (filho do tecladista do Yes: Rick Wakeman), que incorporou um timbre progressivo em seu teclado na canção “Shot In The Dark”, do álbum “The Ultimate Sin”. Esta canção foi uma das mais aplaudidas e cantadas pelos fãs mais nostálgicos da década de 1980.
No baixo, Ozzy contou com o fiel Blasko e o baterista Tommy Clufetos, que ultimamente também dividia o palco do Black Sabbath ao lado do “Madman”.
Do álbum de estreia da carreira solo “Blizzard Of Ozz”, não faltaram clássicos. Além da aguardada “Crazy Train”, foram apresentadas “Mr Crowley”, “I Do’nt Know” e a temida “Suicidal Solution”, que dizem algumas lendas ter incentivado o suicídio de alguns fãs no início da década de 80.
Do segundo álbum vale destacar “Flying High Again”, que também é indispensável nos repertórios do Ozzy.
Apesar do esperado retorno de Zakk Wylde na banda, alguns fãs mais radicais reclamaram um pouco dos seus arranjos para alguns solos de clássicos de outros guitarristas, como Randy Rhoads e Jake E Lee, de álbuns anteriores. Foram exemplos “Bark At The Moon” e “Crazy Train”. Porém, faz parte. Todo mundo sabe que no mundo do rock ‘n’ roll existe um pouco de conservadorismo.